E ali estava ele. Tranquilo.
De olhos postos no Mar, pensava no que estava para além do horizonte. A
incógnita mantinha-se. O desejo de avançar aumentava. Observava, reflectia e
aquele apelo insistia em chamar por ele. O desconhecido abanava-o, fazia-o
sentir-se vivo e puxava-lhe pela mão. Resistiu. Certo dia não aguentou mais.
Lançou-se nas asas do destino. Aceitou de bom grado o sal no corpo e o vento no
rosto. Entregou-se ao Mar de corpo e alma. Passou a fazer parte dele. Aprendeu
com ele. Ganhou forças com ele. Até hoje nunca mais o deixou.
Desejo
(Text & Photo - Luís Pinto Carvalho - All Rights Reserved)
Mestre Luís
ResponderEliminarNão me canso de elogiar e bem-dizer este teu espaço. É intimista, é poético, é documentário, é um misto de muita coisa ao mesmo tempo e em perfeita sintonia.
(tocou-me particularmente este post, que transborda de autobiográfico)
Abraço!
Mestre Zé
ResponderEliminarA Vida na Traineira é uma vida de partilha, na qual todos são benvindos a bordo e a fazer-se à faina.
É sempre bom receber palavras tuas.
Obrigado
Grande Abraço!
Gosto da simplicidade e das palavras que transmitem sensibilidade. Gosto do mar e de tudo o que ele tem para nos contar.
ResponderEliminarGostei do seu espaço.
Abraço
cecilia